março 27, 2008

Vamos pra praia


As férias tinham chegado, e haveria de se recarregar as energias de um ano atarefado.

Era a altura em que o Dartação andava em grandes aventuras televisivas, e os mosqueteiros era uma das brincadeiras dos putos lá da rua.

O meu pai folgava ás Terças e Quartas feiras, e eram esses os dias em que nós aproveitávamos para ir á Praia.

Era bom, porque sendo dias de semana havia sempre muito menos pessoas que aos fins de semana.

Os areais das praias eram extensos para tão poucas pessoas. Assim era possível poder jogar a bola com mais descontração e segurança.

Aprendi a nadar com uma bóia amarela e branca que me foi oferecida pelo meu tio, quando tinha 8 anos. Foi uma prenda de passagem da 2ª para a 3ª classe.

Nesse verão de 1980 já não a tinha, de tanto uso que lhe dei, arrebentou numa tentativa de defesa dentro de agua.

Nessa altura os meus pais gostavam de variar nos locais de ir a banhos, desde a Torre, Carcavelos, passando pelo Estoril e Cascais, Praia Grande e Maças.

Também íamos até a Caparica, e Fonte da Telha. Lembro-me também de algumas vezes irmos até ao Portinho da Arrábida, Galapos e até a Tróia.

Naquele tempo, a praia durava o dia todo, pois com a bela da geleira debaixo do braço, umas cadeiras e mesa e um fogareiro, a coisa rendia.

O dia começava bem cedo, pelas 9 horas e chegávamos lá pelas 18 horas.

O que eu não gostava nada era da sesta depois do repasto.

Ora sendo puto queria era saltar e subir ás arvores, que de poiso serviam ao nosso saltimbanco momento veraniano

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