junho 20, 2009

O inicio de um fim anunciado

Pergunto eu, quem é que quereria voltar as aulas, quando se passaram umas férias fantásticas e momentos inesquecíveis?

É verdade, custou-me voltar naquele fim de verão ao retorno de um rodopio de aulas.
Depois de momentos fantásticos que tinha vivido e sentimentos únicos, o corpo não correspondia os deveres, e acordar cedo já não dava saúde nem fazia crescer.

Quando eu andava nas nuvens lá “fora” as solicitações eram constantes e o apelo para outras coisas, enorme.
A tempo era amigo dos desejos e entre pontapés na bola e corridas parvas, aquele desejo de estar com a Vanda ia-se esgueirando pelos dedos.

Afinal ainda era muito novo e questionava-me se que aquilo de namorar a sério era coisa boa!
Será que para toda a vida me iria agarrar a uma pessoa sem poder “gozar” outras coisas?

Aquelas dúvidas marcaram-me a realidade daqueles tempos e dai a terminar o namoro foi um passo rápido

Paixões ao luar


Por aqueles tempos, o sentimento recentemente adquirido, fazia de mim uma pessoa diferente daquela do que até aquela altura vagueara pelos corredores e pelos pátios da escola e pelos tempos passados na companhia dos meus amigos.

Cada vez mais passávamos imenso tempo na companhia um do outro, em programas e em passeatas.

O enorme desejo de estarmos juntos acompanhava-me de manhã à noite.
Era tarde e “más” horas quando a deixava, e na companhia do luar percorria o caminho de regresso a casa na ânsia e desejo de rapidamente novo dia chegar.

Noite após noite a paixão que entre nós assolou, fez desse verão um ano que nunca mais esquecerei.

A Primeira vez

As carícias, os toques o ambiente daquele espaço e naquele dia, tudo conjugado fez com que os sentidos do desejo fossem activados.

Perto da cruz alta, em plena serra de Sintra, sentamo-nos numa clareira e entre carícias e beijos roubados, nos braços um do outro, aconteceu o que já há muito desejava-mos.
Não sei como descrever esse momento, mas também não o faria se soubesse. Apenas refiro que ficou e ficará na memória para sempre.

O resto da tarde foi saboreada à sombra de um carvalho a relembrar aqueles momentos e a tentar arranjar desculpas para a falta de jeito de algumas situações.


Naquele dia de verão

Num dia de imenso calor, acho que nos dias que vão correndo hoje em dia é cada vez mais raro, estavam para ai uns 40º, tínhamos combinado ir passear para Sintra.
Era fácil lá chegar, pois o comboio era um meio de transporte rápido e seguro.

Adoro Sintra, aquela fantástica magia das ruas da vila velha, saboreio aqueles doces (travesseiros e queijadas) banho-me naquelas fantásticas praias.

Em dias de calor, passear na serra era fantástico pelos cheiros emanados pelas flores e pelo fresco das suas árvores.
Sentir aquele pequeno animal, fugindo ao primeiro sinal de gente, deixando para trás uma pequena bolota ou uma tenra raiz.
No ar pairava o desejo de encontrar por traz de uma grande árvore, Duendes ou pequenos Hobites.

Verao Azul

Este titulo lembra-me aquela série espanhola "O Verão Azul"

Esse verão foi fantástico, ela fez-me sentir mais responsável, mais homem, a sua sensibilidade e visão das coisas foi maravilhosa.
Passeamos muito, passamos muito tempo em que partilhávamos experiências, ideias, desejos.

Naquelas alturas ainda era um pouco pecado ver alguém beijar outra na boca, em plena rua.
Nunca tive problemas desses, mas sentia-mos olhares indiscretos e comentários manhosos.

Foi com a Vanda que me iniciei naquela coisa que duas pessoas que se amam, gostam de fazer. AMOR