julho 21, 2008

Pic-Nic em Sintra

Um dia a professora de História, decidiu fazer uma visita de estudo a Sintra.
A malta iria de comboio, cada um levaria o seu almoço, e seria o dia todo, começando de manhã até ao fim do dia.

Para nós aquilo era espectacular, pois não haveria aulas nesse dia, e só teríamos que ouvir a Professora em algumas coisas e o resto do dia andaríamos a passear.
Claro que para a “ stora ”, as coisas não seriam bem assim.

No dia estipulado, o encontro foi na escola, e depois todos juntos, fomos para a estação da CP. Tirados os bilhetes, a espera pelo comboio foi empolgante e delirante.

Todos nós estávamos malucos ao ponto que a professora entrou em stress com a possibilidade de alguém se magoar.
Tudo correu bem e rapidamente chegamos a Sintra, Vila mágica e fascinante com muito para contar e estudar.

Dos seus edifícios seculares há serra maravilhosas carregada de fresco verde das suas enormes árvores e cores garridas dos jardins cheirosos a perfume suave.

Visitamos o palácio da vila enorme e com muito para contar.
O repasto dos petiz foi no parque da vila, onde no ringue ai existente ainda se fez uma jogatana depois de comer.

De regresso a casa tivemos que fazer um trabalho para ser entregue na próxima aula de História, sobre Sintra os seus reis e as conquistas dos mouros.

Mesada

Tive sempre vontade de ter o meu próprio dinheiro, a mesada que recebi dos meus pais era , mas para rapazola como eu era, nunca chegava.
Eram as pastilhas os cromos, o sumol ou coca cola, era os bolos e sandes na cantina da escola, enfim enormes gastos para meia leca de gente como eu.

Combinava com a minha mãe a troco de recados, recebia extras, mas tive , pois ela dizia que já me dava dinheiro que chegava para tudo o que eu necessitava.

Nesse ano os rapazes que geralmente jogavam a bola nos intervalos, juntaram-se todos para comprar uma bola.
A compra foi efectuado no Centro comercial Bons amigos, numa loja de desporto que lá havia. Era branca com gomos vermelhos, á Benfica.
Todas as semanas, um era responsável pela bola, de a levar e trazer de casa, para o bom uso dela e para que ela não se deteriorasse.

O campo da escola era em alcatrão e isso não fazia nada bem a cabedal dos gomos da bola, esgaçando os gomos rapidamente.
Nesse ano tínhamos uma equipa razoável que se batia de igual com as turmas dos anos mais velhos.

No torneio da escola desse ano ficamos em 3º lugar, perdendo a semifinal com uma turma do 11º.
Nesse jogo fomos prejudicados escandalosamente pelo arbitro, que era amigo de alguns dos jogadores dessa equipa.

Aulas de Mecânica

A Ferreira Dias sendo uma escola Industrial e Comercial, tinha como forte, na educação leccionado aos alunos, cursos vocacionados para a industria.

Quando escolhi a área de electrotécnica, poderia ter seguido vários caminhos, mas o que na altura mais me entusiasmava era as obras industrias.

Montar esquemas eléctricos e seus derivados, desenhar as estruturas e cablagens, davam-me nesse tempo prazeres que pensava mais tarde poder aproveitar na minha vida adulta.

Na minha turma desse novo ano, já existia um maior numero de raparigas.

A escola tinha oficinas equipadas para Electricidade e Mecânica.
Nesse ano também tive aulas desta área.

Eram interessantes as aulas práticas, mas no que a teórica dizia respeito, achava aquilo uma seca e desmotivante.
No fim das aulas ficava mos com as mãos todas sujas, tendo que recorrer a um liquido para as limpar.

As ferramentas eram levantadas num depósito, onde ficava registado o nosso numero de aluno, e no fim das aulas teríamos que as devolver todas.

Um dos trabalho que fizemos foi um chaveiro tipo chave para pendurar porta chaves.
Acho que fiz um trabalho aceitável.