O Universo a falar comigo e a explicar como todos os dias se recebem "presentes" de natal...
fevereiro 29, 2008
Gois-Terra de Sonho
fevereiro 28, 2008
Pú Pú... Pouca Terra pouca Terra
Era altura de grandes manifestações, de pessoas que voltavam, depois de anos longe dos seus.
O meu pai dizia-me que foram obrigados a fugir para o estrangeiro, por causa dos senhores que mandavam na polícia, que eram maus.
As traseiras do prédio onde viviam, continuavam a ser palco para grandes brincadeiras de miúdos sem grande responsabilidade, com o jogo da carica, a bola, os pauzinhos, pequenos carrinhos, berlindes a fazerem as delícias de todos nós.
As mães passavam um bocado, pois a malta só queria a rua, roupas limpas e cheirosas vestidas pela manhã chegavam ao fim do dia em estado lastimoso.
Xixi, Banheira, Jantar e Cama, pois os dias eram realmente longos e bem passados.
Naquele ano de 1974, o meu pai tirou as férias para irmos à terra. Para mim era novidade, pois não entendia o que isso era.
Há lá Piratas mãe? "Há pois" dizia ela "mas dos bons".
Ah Ah, realmente quando somos pequenos aceitam tudo que nos dizem sem questionar.
A aventura começou no Cacem, pois a viagem era pela linha do oeste até a Figueira da Foz e ai apanhar outro comboio até Coimbra.
De cada vez que o comboio retomava o seu caminho e saia da estação, apitava com esplendor e garra...PIIIIIPIIIIII PúPúPú pouca terra pouca terra, parecia dizer ele...
Na nossa carruagem, as malas e bagagens amontoavam-se nos postigos e os bancos desconfortáveis e duros, iam cheios de pessoas desejosas de chegar ao destino.
fevereiro 27, 2008
25 de Abril - Revolução dos Cravos
Um Dó Li Tá
fevereiro 26, 2008
Mudar de ares, malas e bagagens para os lados de Sintra
Onde outrora campos e quintas senhoriais eram uma realidade visível, agora floresciam grandes casas, prédios da nova era, em que a casa de banho era uma realidade e os olhares do alto das suas varandas deixavam qualquer pessoa na rua parecer uma formiguinha.
Uns dias mais tarde, após reflectirem, puseram pés ao caminho e numa viagem de pesquisa, encontraram o novo local para tornar feliz a família entretanto constituída.
Origem do Nome
O nome “Agualva” deriva de “Agua alba”, do latim “Aqua Alba” e a primeira referência que lhe é conhecida remonta às Inquirições Afonsinas de 1220.
A designação deriva da limpidez que há muitos séculos caracterizou a água das ribeiras que atravessa a freguesia.
História O povoamento do território da freguesia remonta à conquista Cristã de Lisboa e Sintra aos Mouros, em 1147, por D. Afonso Henriques. A primeira referência conhecida surge nas inquirições Afonsinas de 1220.
No século XII, “Águalva ” e Cacém já eram povoadas. O curso da ribeira das Jardas ou da Água Alva demarcavam então os limites administrativos e paroquiais. Agualva e outros lugares da margem esquerda da Ribeira faziam parte da freguesia de Belas, enquanto Cacém, São Marcos e outros lugares da margem direita estavam integrados no termo de Sintra e faziam parte da freguesia de Rio de Mouro.
Note-se que Agualva, enquanto lugar da freguesia de Belas era lugar conhecido por Jardo, o que levou o célebre Bispo de Lisboa, D. Domingos, por ter nascido ali, a apelidar-se de Jardo. Nos séculos seguintes expandiu-se o povoamento e a ocupação do território com o aparecimento de várias quintas solarengas (Quinta da Barroca, Quinta da Fidalga, Quinta do Tojal, etç) novos casais agrícolas e a Feira de Agualva, uma das mais antigas da região saloia, que se realiza desde 1713.
(fonte: J.F. Agualva)
Vou contar o inicio da minha história
Até aos 4 anos, os meus pais viveram num dos bairros mais típicos de Lisboa, o bairro da Bica. A beleza divina do rio Tejo, entrava-nos pelas enormes janelas da sala, banhando-nos com uma gratidão de prazer onde as gaivotas eram presença constante nos beirados das varandas e os raios de sol entram em manhas solarengas.
A casa arrendada numas águas furtadas, tinha muitas divisões, e juntamente com uns tios e primos, vivia-se os dias com alegria e prazer, pois a grande cidade abraçava os seus, que nela vinham em busca de melhor vida.
Naquele tempo, as famílias oriundas da província, não tendo dinheiro para poder suportar uma renda, ou a compra de uma casa própria, utilizavam esta situação até darem andamento melhor a sua família.
Quando era pequeno, só sabia estar a janela, com o meu primo Luís, a imaginar grandes batalhas navais, onde os cacilheiros eram inimigos oriundos de longes mares, repletos de piratas perna de pau prontos a desafiar o nosso reino em busca de tesouros imaginários.
Os dias corriam Felizes, e os pequenos petizes, repartiam as suas brincadeiras, também num pátio interior que naquele tempo os prédios antigos tinham, e onde as valorosas Mães, árduas tarefeiras domésticas, lavavam e estendiam a roupa.
fevereiro 25, 2008
O inicio de uma nova aventura
O inicio desta aventura "blogista" tem inicio com estas palavras.
Farei deste bog um projecto continuado de vida que me tem dado muita alegria, prazer e amor para dar e receber.
Vou usar este meio para escrever, ideias, mensagens, pensamentos e opiniões que tive, tenho e poderei vir a ter.
Um saudavel cumprimento para todos