


O Universo a falar comigo e a explicar como todos os dias se recebem "presentes" de natal...
Há lá Piratas mãe? "Há pois" dizia ela "mas dos bons".
Ah Ah, realmente quando somos pequenos aceitam tudo que nos dizem sem questionar.
Onde outrora campos e quintas senhoriais eram uma realidade visível, agora floresciam grandes casas, prédios da nova era, em que a casa de banho era uma realidade e os olhares do alto das suas varandas deixavam qualquer pessoa na rua parecer uma formiguinha.
Uns dias mais tarde, após reflectirem, puseram pés ao caminho e numa viagem de pesquisa, encontraram o novo local para tornar feliz a família entretanto constituída.
Origem do Nome
O nome “Agualva” deriva de “Agua alba”, do latim “Aqua Alba” e a primeira referência que lhe é conhecida remonta às Inquirições Afonsinas de 1220.
A designação deriva da limpidez que há muitos séculos caracterizou a água das ribeiras que atravessa a freguesia.
História O povoamento do território da freguesia remonta à conquista Cristã de Lisboa e Sintra aos Mouros, em 1147, por D. Afonso Henriques. A primeira referência conhecida surge nas inquirições Afonsinas de 1220.
No século XII, “Águalva ” e Cacém já eram povoadas. O curso da ribeira das Jardas ou da Água Alva demarcavam então os limites administrativos e paroquiais. Agualva e outros lugares da margem esquerda da Ribeira faziam parte da freguesia de Belas, enquanto Cacém, São Marcos e outros lugares da margem direita estavam integrados no termo de Sintra e faziam parte da freguesia de Rio de Mouro.
Note-se que Agualva, enquanto lugar da freguesia de Belas era lugar conhecido por Jardo, o que levou o célebre Bispo de Lisboa, D. Domingos, por ter nascido ali, a apelidar-se de Jardo. Nos séculos seguintes expandiu-se o povoamento e a ocupação do território com o aparecimento de várias quintas solarengas (Quinta da Barroca, Quinta da Fidalga, Quinta do Tojal, etç) novos casais agrícolas e a Feira de Agualva, uma das mais antigas da região saloia, que se realiza desde 1713.
(fonte: J.F. Agualva)