junho 14, 2008

Góis sempre Góis

Finalizado mais um ano escolar, as férias de verão continuavam idênticas a outras do passado, correrias, futeboladas e esse ano marcado com a descoberta do Monopoly.
Esse jogo realmente fantástico, deu-nos horas e horas de bons momentos e diversão.
Chegados a Agosto, rumanos a Góis para mais umas férias passadas na terra dos meus pais.
Aos poucos os amigos que reencontravamos uma vez por ano, iam chegando para dias de muita animação.
Claro que eu pretendia voltar a encontrar a Rosa. Pensava nisso quase diariamente.
Mas a desilusão foi enorme quando soube que ela tinha ido passar férias com uns tios para a Figueira, e que só iria chegar no fim do mês.
Nesse dia fique bastante triste, mas com a ajuda dos meus amigos e mais uma jogatana no descampado lá no serrado, a coisa foi passando.
Afinal ela era uma amiga, tal como os outros que eu só via nesta altura do ano.
A nossa maior diversão era ir para a ribeira que ao fundo da aldeia dos meus pais, passava com as suas águas frescas e cristalinas.
No primeiro fim de semana do mês de Agosto, acontece as festas lá da aldeia, e costumam sempre ser bastante concorridas por forasteiros.
Durante esses dois dias a malta consegue ficar na farra até mais tarde. Os pais não se importam.
Nesse ano o pessoal construiu uma casa de madeira lá na ribeira, onde fazíamos longas brincadeiras e criamos até um clube. Os Selvagens.

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