Feliz Natal Mr. Paulo
O Universo a falar comigo e a explicar como todos os dias se recebem "presentes" de natal...
novembro 15, 2012
vou reiniciar as escritas :)
julho 27, 2009
Comboio do Oeste
Circulando pela zona Oeste, passando por terras lindas, de Mafra ás Caldas da Rainha, de Óbidos até à Figueira.
Apesar de andar devagar, para poder apreciar a paisagem era o melhor.
O tempo da viagem passou sem dar-mos por ele
O dia tinha chegado
Depois de tanta excitação e desejo, tinha chegado o dia da viagem que nos iria levar até à Cerdeira de Góis.
“ Iria levar-nos “ pois não fui sozinho.
Fui eu e o meu primo Luís. Fizemos os dois a viagem até ao
nosso destino.
Combinamos ir juntos, já que também ele iria estar nesse verão em Góis.
Nós temos 1 ano de diferença na idade, sendo ele o mais velho.
Isso não teve problema algum para ir-mos de viagem.
Os tempos eram outros e não era nada do que hoje se vê. Qualquer jovem viaja sem problema algum e o controlo dos pais é menor.
Amor de Pais
Nessas férias de verão, e uma vez que os meus pais só iriam poder gozar as férias dele em Setembro, pedi-lhes que me deixassem ir para Góis em Agosto, sozinho.
Afinal já tinha 18 anos.
Bem sei que tendo reprovado o ano escolar eles iriam mostrar uma cara feia ao meu pedido, mas foram impecáveis e compreenderão a situação e não levantaram muitos problemas. Só me pediram “juizinho”
Fiquei eufórico com a ideia de ir estar 1 mês sozinho nas férias.
Todos os pormenores e detalhes foram planeados para que nada faltasse e para que não esquecesse nada que me viesse a ser útil.
Finalmente o dia estava a chegar.
Paralelos de Vida
Sempre que o tempo queria pregar uma partida, usava truques para desviar a mente da realidade que eu enfrentava naquela altura.
Voltava a estar sem namorada, e a realidade escolar puxava para outras coisas. Testes, trabalhos, aulas e mais aulas.
Neste ano, a turma era composta por maioritariamente rapazes. Só tínhamos 5 raparigas.
O ano não me correu de feição e a dificuldade para estar concentrado nas matérias e manter o interesse era diminuto.
Fui-me arrastando dia após dia, aula após aula, mas a coisa não estava a resultar.
Esse ano foi uma desgraça e no final do ano lectivo o resultado não foi simpático.
Uma reprovação.
junho 20, 2009
O inicio de um fim anunciado
É verdade, custou-me voltar naquele fim de verão ao retorno de um rodopio de aulas.
Depois de momentos fantásticos que tinha vivido e sentimentos únicos, o corpo não correspondia os deveres, e acordar cedo já não dava saúde nem fazia crescer.
Quando eu andava nas nuvens lá “fora” as solicitações eram constantes e o apelo para outras coisas, enorme.
A tempo era amigo dos desejos e entre pontapés na bola e corridas parvas, aquele desejo de estar com a Vanda ia-se esgueirando pelos dedos.
Afinal ainda era muito novo e questionava-me se que aquilo de namorar a sério era coisa boa!
Será que para toda a vida me iria agarrar a uma pessoa sem poder “gozar” outras coisas?
Aquelas dúvidas marcaram-me a realidade daqueles tempos e dai a terminar o namoro foi um passo rápido
Paixões ao luar
Cada vez mais passávamos imenso tempo na companhia um do outro, em programas e em passeatas.
O enorme desejo de estarmos juntos acompanhava-me de manhã à noite.
Era tarde e “más” horas quando a deixava, e na companhia do luar percorria o caminho de regresso a casa na ânsia e desejo de rapidamente novo dia chegar.
Noite após noite a paixão que entre nós assolou, fez desse verão um ano que nunca mais esquecerei.
A Primeira vez
Perto da cruz alta, em plena serra de Sintra, sentamo-nos numa clareira e entre carícias e beijos roubados, nos braços um do outro, aconteceu o que já há muito desejava-mos.
Não sei como descrever esse momento, mas também não o faria se soubesse. Apenas refiro que ficou e ficará na memória para sempre.
O resto da tarde foi saboreada à sombra de um carvalho a relembrar aqueles momentos e a tentar arranjar desculpas para a falta de jeito de algumas situações.
Naquele dia de verão
Era fácil lá chegar, pois o comboio era um meio de transporte rápido e seguro.
Adoro Sintra, aquela fantástica magia das ruas da vila velha, saboreio aqueles doces (travesseiros e queijadas) banho-me naquelas fantásticas praias.
Em dias de calor, passear na serra era fantástico pelos cheiros emanados pelas flores e pelo fresco das suas árvores.
Sentir aquele pequeno animal, fugindo ao primeiro sinal de gente, deixando para trás uma pequena bolota ou uma tenra raiz.
No ar pairava o desejo de encontrar por traz de uma grande árvore, Duendes ou pequenos Hobites.
Verao Azul
Esse verão foi fantástico, ela fez-me sentir mais responsável, mais homem, a sua sensibilidade e visão das coisas foi maravilhosa.
Passeamos muito, passamos muito tempo em que partilhávamos experiências, ideias, desejos.
Naquelas alturas ainda era um pouco pecado ver alguém beijar outra na boca, em plena rua.
Nunca tive problemas desses, mas sentia-mos olhares indiscretos e comentários manhosos.
Foi com a Vanda que me iniciei naquela coisa que duas pessoas que se amam, gostam de fazer. AMOR
maio 02, 2009
Paixões de verão
A Vanda foi uma paixoneta de escola, daquelas que nós ao longo dos anos fomos sentindo ou por colegas ou por professoras. Coisas sem sentido, mas que tocam-nos de uma maneira diferente e fazem com que olhemos a pessoa de que gostamos, ser especial aos nossos olhos e que a levemos aos pincaros dos momentos agraveis de amor entre 2 seres.
abril 26, 2009
A caminho do Almoço
O repasto foi feito no escondidinho, um pequeno restaurante ao pé da escola, e que hoje em dia quando lá passo a porta ainda me recordo desses tempos.
Se não me engano o almoço foi bifinhos com batatas fritas e a “bela” da cerveja bem fresca.
Durou grande parte da tarde o convivio e depois dele, andamos a vagear pela escola a fazer tempo para regressar a casa.
Esse dia ficou marcado pelas trocas de afectos entre mim e uma colega. Amiga essa que já me tinha feito sentir algo de especial, quando estavamos juntos.
A partir daqui o tempo teve outro significado tantos foram os minutos passados juntos nesse verão.
abril 25, 2009
Dar o Nome
Os dias de escola, corriam o seu tramite normal, com os dias a passarem e os desejos das férias chegarem rápidamente.
Como qualquer rapaz da minha idade, uma coisa era certa, chegando a esta altura, todos nós teriamos que ir a junta de freguesia dar o nosso nome para constra nos ficheiros da Ministério da Defesa, para mais tarde vir a ser chamado para cumprir o Serviço Militar Obrigatório.
Para muitos isso seria algo não desejado ou por interromper os estudos, ou por não quererem sair de casa e ter que sofrer um pouco com o que já não fazia sentido. Guerra.
Felizmente o Ultramar já tinha acabado.
Para outos era o momento demonstrativo da passagem de idade, de miudoss para jovens responsaveis.
Havia ainda outros que tinham esperança de não ser chamados, utilizando esquemas e as chamadas cunhas.
Acreditem que nesse dia em que fui a Junta, o meu estomago deu sinal de nervossinho miudo.